Participação da ESABIBLIOTECA no II Aniversário da Biblioteca Municipal
Hino à árvore
Eu era uma bétula, esbelta na minha brancura no meio de um prado. As minhas folhas bebiam energia da luz do Sol e fixavam o verde resplandecente, dançavam ao vento em melodias como se eles fossem uma harpa. Os dias, a encurtar, deram-me um tom de mel-queimado … a geada desfolhou-me, deixando-me nua; a neve estendeu-se em torno de mim durante a minha longa sonolência.
Cada célula sentia de maneira secreta... o céu reluzia primeiro em todo o seu esplendor e depois mergulhava na quietude, o ar soprava em vendaval ou uivava ou acariciava-me num sonho... a erva envolvia-me enquanto a Terra avançava na sua rota por entre as estrelas.
Nos meus braços enlaço o planeta. E no planeta um jardim, no jardim uma flor,… numa flor uma borboleta. Com as árvores…na minha sombra…na magia do instante…todos partilham o mundo com os deuses. Somos florestas virgens dos teus destinos e é nosso o solo sagrado da terra.
Eu era uma bétula, esbelta na minha brancura no meio de um prado. As minhas folhas bebiam energia da luz do Sol e fixavam o verde resplandecente, dançavam ao vento em melodias como se eles fossem uma harpa. Os dias, a encurtar, deram-me um tom de mel-queimado … a geada desfolhou-me, deixando-me nua; a neve estendeu-se em torno de mim durante a minha longa sonolência.
Cada célula sentia de maneira secreta... o céu reluzia primeiro em todo o seu esplendor e depois mergulhava na quietude, o ar soprava em vendaval ou uivava ou acariciava-me num sonho... a erva envolvia-me enquanto a Terra avançava na sua rota por entre as estrelas.
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