Jardim de Infância de Boialvo visita Escola e Biblioteca

UM DIA DIFERENTE…

Logo de manhã entrámos no autocarro (Alfredo) e fomos até à Biblioteca Municipal (Mariana). Lá, ouvimos a história do Gato Comilão (Pedro) e jogámos um jogo (Tiago). Depois fomos para o autocarro (Mateus) e fomos para a Escola Grande (Maria).
O Senhor Presidente veio à porta da escola esperar-nos e levou-nos até á oficina (Mariana). Na oficina estava o Professor Paulo e os alunos (Yasmine) e fomos pedir para arranjar os triciclos (Leandro). Depois o João mostrou-nos as máquinas (Tiago) e deu-nos chupa-chupas (Leandro). A seguir fomos visitar as Professoras e estava lá a Professora Xana e a Professora Lurdes (Yasmine).
Depois fomos comer e a Fernanda, a Rosário, o Senhor Presidente e a Dona Paula ajudaram-nos a comer (Mariana) e cortaram os bocados de frango (Alfredo).
No fim do almoço fomos dar a volta à escola e uma Senhora do bar deu-nos rebuçados (Yasmine). Depois subimos até à Biblioteca (Pedro) e fomos ver filmes (Francisco) e pintar folhas de Outono (Maria). No fim fomos colar as folhas nos paus que estavam no vaso e depois viemos embora (Alfredo).
Viemos a correr para o autocarro (Leandro) e os meninos da Escola Grande viram e riam-se (Pedro).
Depois viemos para a nossa escolinha (Pedro) no autocarro (Yasmine).                         

Comentários

Agostinho disse…
Sorriso das crianças em tempo de Natal...

Porque não um poema de Torga...

HISTÓRIA ANTIGA

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.

Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.

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